segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse e a Seleção Brasileira

Anteontem foi encontrado em seu flat londrino o corpo da cantora Amy Winehouse, tida como a grande voz da moderna “soul music” e conhecida também por sua dependência e abuso de álcool e drogas pesadas.

Apesar de muita gente se dizer chocada era algo previsível, que poderia acontecer mais dia menos dia, porque, com apenas 27 anos de idade, todos sabiam que Amy vinha traçando seu caminho de destruição há pelo menos cinco anos.

Lidar com fama, sucesso, muito dinheiro e falsos amigos não é fácil. Com a imprensa e o público tampouco. Porque eles sugam o máximo de quem está em evidência. Invadem sua privacidade, ao mesmo tempo amam e odeiam quem está no topo e no fundo querem vê-lo lá embaixo, como todo “simples” mortal. Uma relação sadomasoquista. Parece mais fácil vibrar com a tragédia do que com o sucesso alheio.

E Amy mostrou não ter estrutura emocional interna para aguentar tudo isso. Poucos têm.

No futebol é a mesma coisa. A discussão, agora, é sobre a falta de maturidade e equilíbrio emocional para vestir a camisa da seleção de novatos como Neymar, Ganso e Pato.

A discussão está desfocada. Não é porque perderam a Copa América que não têm maturidade nem equilíbrio emocional. Os dois últimos fizeram um torneio melhor do que a maioria de seus companheiros.

 Melhor do que a do experiente goleiro Júlio César, por exemplo, que falhou mais de uma vez.
Eles não são os maiores responsáveis pelo que aconteceu na Argentina. O que vimos é que o Brasil ainda é uma colcha de retalhos, ao contrário do Uruguai, um time aplicado e responsável que vem sendo formado desde 2006.

Com os jogadores podem acontecer coisas parecidas com as que ocorreram com Amy. Não que irão cair no mundo das drogas e do álcool, embora alguns caiam, sim, se não agora, quando encerram a carreira e acabam no ostracismo. Mas têm de tomar cuidado com assessores, aproveitadores de plantão e a imprensa, que um dia irá chamá-los de reis, mas no seguinte os atacará até não poder mais. Porque a mídia é parte da sociedade e a sociedade é assim. A mídia, como a sociedade, é moralista e não perdoa.

Um comentário:

  1. Bom dia Marcelo, pois é, tem gente q não está preparado p/ a fama. Foi o q aconteceu c/ a Amy Winehouse. Há mto tempo atrás, em uma conversa c/ meus amigos da Comunidade 007 Brasil via skype, nós cogitávamos a possibilidade de Amy gravar o tema do filme 007 Quantum of Solace pois a voz dessa cantora e seu estilo lembram uma outra cantora, q ainda é viva, Shirley Bassey q gravou uma espécie de "hino dos bondmaníacos" Goldfinger. C/ a perda repentina de Amy Winnehouse, tb se foram as esperanças q meus amigos e eu tínhamos, mas principalmente um grande talento q por conta de não segurar o rojão da fama partiu mto cedo. Bjs

    PS: RIP Amy Winnehouse

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