domingo, 24 de julho de 2011

As lições da Celeste Olímpica

Fico feliz com a conquista dos uruguaios, os maiores vencedores da Copa América, superando os argentinos com um título a mais.

Nada mais justo. Prêmio para um trabalho que começou quando o técnico Oscar Tabárez assumiu o comando da Celeste em 2006. Ele coordena não só a equipe principal, mas também as categorias de base.

Não por acaso o Uruguai chegou à final da Libertadores, com o Peñarol, à final do Mundial sub-17, irá disputar o sub-20, teve o melhor jogador da Copa de 2010, Diego Forlán, garante uma vaga na Copa das Confederações, em 2013, e se torna campeão da Copa América, torneio que não vencia desde 1995, quando jogou em casa.

Fez ainda os três melhores jogos que vi na Copa da África do Sul. O empate por 0 a 0 contra a França, na estreia, por mostrar que saber defender bem é uma arte. A vitória contra Gana, pela emoção. E a derrota para a Alemanha, pela garra e pelo futebol aberto na disputa pelo terceiro lugar, provando que brigar pela terceira colocação é importantíssimo, sim, ao contrário do que muitos pensam no Brasil.

Jamais vamos jogar como eles, pois os estilos são diferentes, mas podemos nos espelhar no que eles fizeram, no trabalho com as categorias de base, na educação dos jogadores, no amor pela camisa celeste, já que o amor pela canarinho parece que anda fora de moda há muito tempo.

Só para lembrar: dos jogadores campeões, somente dois atuam no Uruguai. Mas nem por isso eles deixam de jogar com garra e amor a camisa celeste.

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